POR QUÉ DISCRIMINAR É CORRETO E NATURAL. Walter Block
Nos dias de outrora, dizer que um homem estava discriminando significava estar-lhe prestando um grande elogio. Significava dizer que ele tinha gosto: ele sabia distinguir entre o ruim, o medíocre, o bom e o excelente. Sua capacidade de fazer distinções requintadas permitia-o viver uma vida melhor do que em outros contextos. Hoje em dia, em nossos tempos politicamente corretos, discriminação implica ódio racial ou sexual. Quem discrimina está, segundo o senso comum, evocando o linchamento de inocentes, o enforcamento de negros que não cometeram crime nenhum, e, no extremo, um retorno à escravidão. Pelo menos foi isso que aconteceu com o senador recém-eleito pelo estado do Kentucky [...]
NOS IREMOS EDUCAR NOSSOS FILHOS EM CASA, MAS APENAS PORQUE ODIAMOS EDUCAÇAO. Matt Walsh
Primeiramente, eu gostaria que você desse uma olhada em trechos de alguns emails que eu recebi ontem, após um certo segmento “controverso” do meu programa: “Eu nunca havia percebido como você é tão anti-educação…” “Faz sentido que alguém que só fala bobagens odeie educação tanto assim…” “… parece que você preferiria uma nação de analfabetos…” “… Estou ficando cansado da sua propaganda anarquista… “ “Tenho certeza que Hitler estaria orgulhoso de você” O último – o obrigatório “você é tão ruim quanto Hitler” – é especialmente irônico, levando em conta o assunto que levou a essas reações: educação pública. Especificamente, minha crença é que a educação estatal é um [...]
O GOVERNO INVENTOU INTERNET, MAS O MERCADO A TORNOU GLORIOSA – Peter G. Klein
Libertários geralmente citam a Internet como um exemplo a favor do argumento de que a liberdade é a mãe da inovação. Os oponentes rapidamente respondem dizendo que a internet foi um programa do governo, demonstrando mais uma vez que os mercados precisam ser guiados pela mão firme do estado. Em certo sentido, os críticos estão certos, embora não da maneira como entendem. A internet realmente começou como um típico programa do governo – a ARPANET – desenvolvido para compartilhar poder computacional de mainframe e estabelecer uma rede segura para comunicações militares. Obviamente, os projetistas não poderiam ter previsto o que a Internet (comercial) iria se tornar. Entretanto, essa realidade [...]
AS MATEMÁTICAS E A ECONOMÍA – Miguel Alonso Davila
Neste artigo analizaremos a aplicabilidade das matemáticas como ferramenta para o estudo da economía. Defenderemos que a construción de modelos matemáticos non serve para explicar nin para predicir os fenómenos económicos. Para iso centrarémonos no problema da información. Dáse a circunstancia de que a maior parte da información economicamente relevante é de tipo práctico, tácita, privativa, non articulable e dispersa. Isto imposibilita que se poida reunir para a construción dun modelo matemático. O cal pode visualizarse se repasamos mentalmente as nosas actividades diarias, incluídas as laborais. En efecto, o coñecemento que utilizamos para desenvolvernos na vida posúe as características anteriormente sinaladas. Por exemplo, para conservar unha amizade, ou crear [...]
EXPLICANDO O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO APRIORISMO – Guido Hülsmann
EXPLICANDO O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO APRIORISMO - Guido Hülsmann - O ponto mais polêmico e controverso de toda a teoria econômica e filosófica desenvolvida por Ludwig von Mises é, sem dúvida, a sua afirmação de que existe uma teoria apriorística para a ação humana, isto é, que a ação humana pode ser explicada por um escopo de proposições desenvolvidas a priori, proposições que fornecem uma compreensão verdadeira sobre a realidade, e cuja veracidade pode ser confirmada independente de experimentos. Sendo assim, vale a pena esclarecer uma questão central desta teoria: o significado de “experiência” e a questão de até que ponto proposições que explicam a [...]
O ESTADO TERÁ PRAZER EM TE PROTEGER DA LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA – Joshua Bennett
O ESTADO TERÁ PRAZER EM TE PROTEGER DA LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA - Joshua Bennett - Por centenas de anos as culturas ocidentais têm refinado aquilo que é conhecido como Liberdade de Consciência. Uma das consequências deste refinamento é a Liberdade de Expressão, uma liberdade que é relativamente nova na experiência política humana. Não faz muito tempo que criticar um governo, por exemplo, poderia fazer você ser assassinado por ele. O mero ato de falar abertamente ou expressar pensamentos críticos da religião estatal significava ser torturado ou morto. Mas avançamos através dos tempos para entender que livre pensamento e palavras críticas são algo que pessoas [...]
A AGRESSAO LEGALIZADA – Larken Rose
LA AGRESSAO "LEGALIZADA" - Larken Rose - Esse texto foi retirado do livro The most dangerous superstition de Larken Rose, ainda sem tradução para o português.] Apesar de quase todas as pessoas se considerarem meros “espectadores” da opressão e da injustiça autoritária, na verdade praticamente todas são defensoras da violência do “governo”, de uma forma ou de outra. Qualquer um que vota, independente do candidato, ou simplesmente apoia verbalmente alguma “política” ou “programa” do “governo”, está aceitando a iniciação de violência contra seus vizinhos, mesmo que ele não reconheça esta violência. Isto porque “leis” não são sugestões amigáveis ou pedidos educados. Toda assim chamada “lei” [...]
POR QUE TODA FORMA DE ESTADO É SOCIALISMO – Luciano Takaki
POR QUE TODA FORMA DE ESTADO É SOCIALISMO - Luciano Takaki - Quando se fala em socialismo, o que vem à cabeça geralmente são regimes totalitários. Porém, se formos mais a fundo na definição, chegaremos à conclusão que o socialismo não deve se limitar apenas a regimes totalitários ou social democratas, mas também a qualquer ordem social que tenha estado, mesmo que mínimo. Definição de socialismo O socialismo se caracteriza pela socialização e coletivização dos meios de produção e bens em nome de uma sociedade mais “justa” e “igualitária”. Para um socialista, o capitalismo vai contra isso, uma vez que, argumentam eles, [...]
¿PRIVATIZAR POR QUÊ? – Antony Mueller
¿PRIVATIZAR POR QUÊ? - Antony Mueller - Privatização é uma medida, não uma meta. Privatização como medida serve para submeter uma empresa sob o controle do público. Como tal, são os clientes que, por comprar ou abster-se de comprar, determinam quais empresas ficam no mercado e quais precisam fechar. Privatização estabelece a soberania do consumidor. Pelo mecanismo de lucros e prejuízos, os juízes das empresas, numa economia de mercado, são os próprios consumidores. Enquanto de jure os donos das empresas numa economia de mercado são os proprietários, economicamente, os consumidores são de facto os verdadeiros donos das empresas. Privatização serve para pôr a empresa sob o [...]
VOTAR DEBERÍA SER PROIBIDO – Fernando Chiocca
VOTAR DEBERÍA SER PROIBIDO - Fernando Chiocca - [Texto extraído da apresentação da edição brasileira do livro Além da Democracia] Já reparou como os políticos costumam glorificar a democracia em suas declarações? Este fato por si só já seria suficiente para ficarmos com o pé atrás em relação à democracia. “Foi um processo democrático”, dizem eles, querendo tornar incontestável a legitimidade do resultado — seja ele qual for. “O povo falou”, e “a voz do povo é a voz de Deus”, logo, quem poderia desafiar uma decisão democrática sem cometer um sacrilégio? Não é à toa que a palavra “democracia” possui um status de [...]
CÓMO LA INDUSTRIA DE LA MODA AYUDA A SALIR DE LA POBREZA – Manuela Almará González
COMO A INDUSTRIA DA MODA AXUDA A SAIR DA POBREZA - Manuela Almará - Amancio Ortega é o terceiro home máis rico do mundo. Forxou a súa fortuna revolucionando por completo a industria da moda, levando a roupa a todo o mundo e creando unha marca recoñecida internacionalmente polo seu estilo e prezo. De feito, os seus competidores non foron capaces de imitar o seu eficiente modelo de produción. Amancio Ortega comeza traballando no sector téxtil aos 14 anos, abandonando o instituto e traballando como repartidor nunha tenda da Coruña. Co que sobraba de tea tecía os seus deseños e, aos poucos, [...]
CAPITALISMO DE ESTADO VS CAPITALISMO SALVAXE Miguel Alonso Davila
CAPITALISMO DE ESTADO VS CAPITALISMO SALVAXE - Miguel Alonso Davila - É común oír falar sobre a situación económica actual en términos negativos. Fálase da brecha entre ricos e pobres, sobre a corrupción, etc. Normalmente, téndese a asignar a orixe deses males e moitos outros ao capitalismo. Crese que o Estado debería intervir máis na economía para emendalos. É dicir, que os prexuízos que asolan ao mundo veñen pola parte do capitalismo e non pola parte do Estado. É por culpa do capitalismo salvaxe que vivimos nestas condicións. Neste artigo trataremos algúns dos danos que nos axexan para dilucidar si proveñen do capitalismo [...]
A ORIGEM DO FED – Rodrigo Constantino
A ORIGEM DO FED - Rodrigo Constantino - Creio que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que exércitos permanentes. Se o povo americano algum dia permitir que bancos controlem a emissão de moeda, primeiro por inflação, depois por deflação, esses bancos – e as corporações que inevitavelmente crescerão ao redor deles – irão despojar as pessoas de todas as suas propriedades até o ponto em que seus filhos estarão completamente desabrigados – justamente no continente que seus pais conquistaram. (Thomas Jefferson, 1802) A maioria das pessoas assume como certa a necessidade de existência de um banco central na economia. [...]
IMPOSTO SOBRE HERANÇA: O PIOR TIPO DE TRIBUTO POSSÍVEL. Paulo Kogos
IMPOSTO SOBRE HERANÇA: O PIOR TIPO DE TRIBUTO POSSÍVEL -Paulo Kogos - A propriedade privada é um direito natural do ser humano, sendo a titularidade das possessões um corolário da Lei Natural. Esta, como observou São Tomás de Aquino,[i] é complementada por esses títulos de posse advindos da razão humana. O exercício do direito à propriedade não se limita à liberdade do proprietário de usufruir um bem como ele desejar (contanto que não viole direito de outrem), mas também de transferi-lo livremente a quem ele quiser, em vida ou post-mortem, conforme manifesto em testamento. Rufinus, jurista canônico do Século XII, nos lembra: [...]
POR QUE O LIVRE MERCADO É MELHOR PARA OS POBRES. João Marcos Theodoro
POR QUE O LIVRE MERCADO É MELHOR PARA OS POBRES - João Marcos Theodoro - Diz-se que Adam Smith motivou-se a escrever seu A Riqueza das Nações após haver constatado, na observação de séculos de dados reunidos, que o sistema político no qual os pobres são mais favorecidos, de modo a se escaparem da penúria, é o de livre mercado. A ignorância quanto a isso leva a brados enérgicos contra o libertarianismo, quando não vêm tais brados por motivo de velhacaria, caso não raro. Todos os meus litígios fizeram parecer a mim que a preocupação maior dos socialistas, e neste grupo incluo [...]
IGUALDADE DE OPORTUNIDADES, OUTRO MITO QUE DEBEMOS DESENMASCARAR. María Marty
IGUALDADE DE OPORTUNIDADES, OUTRO MITO QUE DEBEMOS DESENMASCARAR - María Marty - Confeso ser unha das moitísimas persoas que nunca cuestionou a natureza do término “Igualdade de oportunidades”. Ata o día que, por casualidade, comentei: “estou de acordo coa igualdade de oportunidades”, e un socialista de pura raza dixo: “¡coincido!” Si alguén, cuxos ideais son opostos aos meus, dáme a razón, así nada máis, máis vale confirmar si estamos falando do mesmo. Como era de esperar, resultou que non. Nunca dubidei da perversidade da noción de igualdade de resultados. Con todo, a miña cabeza conservaba a idea tradicional de que [...]
AS EXTERNALIDADES E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS – A IMPORTÂNCIA DA SUBJETIVIDADE NA ECONOMÍA. David Howden
AS EXTERNALIDADES E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS – A IMPORTÂNCIA DA SUBJETIVIDADE NA ECONOMÍA - David Howden - Uma das maiores contribuições da Revolução Marginalista ocorrida entre 1871 e 1874 foi o enfoque dado à subjetividade como sendo a fonte de valor. Mais especificamente, a subjetividade de cada indivíduo é o que atribui valor a bens e serviços. Desde então, nenhum economista digno pode dizer que o valor é algo inerente a um bem, ou que objetos possuem valor intrínseco, ou que o valor de algo é o resultado de seus custos de produção, como havia sido o caso durante milhares de anos. [...]
COMO A ESTÔNIA SE TORNOU UM DOS MAIS RICOS PAÍSES DO LESTE EUROPEU. Luis Pablo De La Horra
COMO A ESTÔNIA SE TORNOU UM DOS MAIS RICOS PAÍSES DO LESTE EUROPEU - Luis Pablo De La Horra - Por que alguns países são ricos e prósperos ao passo que outros parecem condenados ao flagelo da pobreza? Eis uma questão econômica que acompanha a humanidade há séculos. Vários fatores já foram apresentados como determinantes para a prosperidade: geográficos, culturais, históricos, religiosos etc. Entretanto, pelo menos desde a publicação do livro A Riqueza das Nações, em 1776, sabemos que instituições políticas e econômicas têm um papel decisivo nesta questão. Fatores como livre comércio, empreendedorismo da população, um arcabouço jurídico confiável que [...]
COMO A INTERFERÊNCIA DO GOVERNO NA MOEDA DISTORCE A FORMAÇÃO DE POUPANÇA. Luiz Carlos Novi
COMO A INTERFERÊNCIA DO GOVERNO NA MOEDA DISTORCE A FORMAÇÃO DE POUPANÇA - Luiz Carlos Novi - Para que uma economia cresça e desenvolva, a acumulação de capital produtivo e, consequentemente, o aumento de produtividade, são necessários. Acumulação de capital produtivo ocorre com investimentos em máquinas e equipamentos. Para que haja investimentos, primeiramente deve-se haver poupança, que é a parte da renda não consumida. Por sua vez, essa renda não consumida é a poupança genuína, que é canalizada para o setor produtivo. As pessoas dispostas a adiar o seu consumo transferem os recursos financeiros disponíveis para aquelas pessoas que desejam ter acesso a uma [...]
FUNDAMENTOS DA TEORIA OBJETIVA DA JUSTIÇA. João Marcos Theodoro
FUNDAMENTOS DA TEORIA OBJETIVA DA JUSTIÇA - João Marcos Theodoro - Introdução. O propósito deste texto é apresentar uma formulação da teoria objetiva da justiça, isto é, uma teoria sobre o dever-ser objetivamente justificável. Para isso se usará o método lógico-dedutivo, partindo de pressupostos inegáveis. Sabe-se que toda comunicação possui pressupostos. Alguns desses pressupostos fazem parte do próprio pano de fundo da comunicação, são essenciais a ela. Não podem ser provados sem petitio principii (i.e., sem ser admitidos logo de início como verdadeiros) e nem podem ser negados sem que se caia em contradição prática (i.e., sem que sua veracidade seja condição de [...]
MERCADO E SOCIEDADE SÃO A MESMA COISA? Domingos Crosseti Branda
MERCADO E SOCIEDADE SÃO A MESMA COISA? - Domingos Crosseti Branda - 1.Introdução. É muito comum escutarmos que o mercado é o responsável por muitas das desgraças humanas. Esse é uma condenação infundada, pois, na nossa era moderna, em nenhum período de tempo e em nenhum país o mercado existiu de forma livre. Então, como se pode condená-lo? É possível que essas condenações existam por uma revolta contra a razão, já que não há compreensão do que realmente seja o mercado e os benefícios que ele traz consigo. E, para esse esclarecimento, é necessário começar com uma pergunta elementar: O que é [...]
CONTRA A PARIDADE DE SEXOS DA MINISTRA CARMEN CALVO. Miguel Alonso Davila
CONTRA A PARIDADE DE SEXOS DA MINISTRA CARMEN CALVO - Miguel Alonso Davila - Recentemente a ministra da Presidencia, Relacións coas Cortes e Igualdade do Goberno de España, Carmen Calvo, suxeriu como obxectivo a medio prazo conseguir a paridade de sexos nos altos cargos das empresas privadas. Xa se percorreu un longo camiño en pos de devandito fin nas administracións públicas, pero a idea agora sería obrigar ás sociedades e empresas mercantís a ter unha presenza equilibrada de homes e mulleres nos comités e consellos de dirección. Se argumenta que ao ser estes onde se toman as decisións importantes, é fundamental a presenza [...]
OS INTERVENCIONISTAS SÃO OS VERDADEIROS FUNDAMENTALISTAS. Thiago Fonseca
OS INTERVENCIONISTAS SÃO OS VERDADEIROS FUNDAMENTALISTAS - Thiago Fonseca - Rotular o oponente de maneira pejorativa tornou-se uma prática bastante comum. É muito mais fácil estereotipar o interlocutor, atribuindo-lhe rótulos depreciativos, do que engajar em uma discussão significativa e racionalmente honesta. Por exemplo, se, em meio a um debate econômico sobre pobreza, saúde, educação, infraestrutura ou mesmo comércio exterior, você sugerir uma solução de mercado, dizendo algo do tipo "deixem o mercado cuidar disso", você será, na mais benevolente das hipóteses, rotulado de "fundamentalista" ou mesmo "reacionário". Aparentemente, defender soluções de mercado faz de alguém um "fundamentalista" porque tal pessoa estaria se [...]
A GUERRA DE SECESIÓN AMERICANA: EN DEFENSA DA CONFEDERACIÓN (II). Fernando Vázquez
A GUERRA DE SECESIÓN AMERICANA: EN DEFENSA DA CONFEDERACIÓN (II) - Fernando Vázquez - No artigo anterior mostramos que sería apropiado centrarse noutras razóns máis cribles e obxectivas que a escravitude sobre as causas polas que se produce a Secesión. Estas razóns podemos resumilas en: 1) diferenzas entre o norte e o sur por razóns de carácter político, como a vulneración por parte do goberno federal dos "dereitos dos Estados"; 2) razóns económicas, como a existencia de disputas en materia fiscal; e 3) certas diferenzas sociais, culturais e relixiosas. Pasemos polo tanto a matizar estas tres causas. 1) Recordemos previamente que [...]
TODA AÇÃO HUMANA É RACIONAL. Tullio Bertini
TODA AÇÃO HUMANA É RACIONAL -Tullio Bertini - A análise econômica tradicional, baseada nas teorias neoclássicas, assume em seus modelos que os agentes são racionais. Dentre as premissas consideradas como justificativa para o modelo de agente racional[i] [1], destacam-se aquelas em que os indivíduos tomam decisões buscando maximizar os seus valores esperados e que apresentam preferências consistentes ao longo do tempo. Isso significa que as decisões e preferências dos indivíduos devem seguir uma lógica baseada nas probabilidades estatísticas de classe e manter-se "coerentes" ao longo do tempo. Para essa escola do pensamento econômico, seria uma irracionalidade, por exemplo, um indivíduo rejeitar uma [...]
ANARQUIA EM PESSOA. Lucca Tanzillo
ANARQUÍA EM PESSOA - Lucca Tanzillo - "Neste campo da Política/ Onde a Guarda nos mantém,/ Falo, responde a Censura/ Olho, mas não vejo bem." Esses versos compõem uma quadra que se repete ao longo do poema "Fado da Censura", de 1927, assinado por Fernando Pessoa, um dos grandes nomes da literatura de língua portuguesa. Como diria o poeta, "um poema não é mais que uma carne de emoção cobrindo um esqueleto de raciocínio"[i]. O objetivo desse breve artigo é, pois, desvendar a anatomia do esqueleto por trás de suas obras de cunho político, na tentativa de resolver um enigma complexo e, [...]
A GUERRA DE SECESIÓN AMERICANA: EN DEFENSA DA CONFEDERACIÓN (I). Fernando Vázquez
A GUERRA DE SECESIÓN AMERICANA: EN DEFENSA DA CONFEDERACIÓN (I) - Fernando Vázquez - Durante os últimos anos víronse nos medios de comunicación de practicamente todo o mundo manifestacións en EE.UU. entre partidarios e detractores da denominada "bandeira confederada". Ditas manifestacións, e a tensión entre manifestantes, foron en aumento ultimamente, en especial tralo tiroteo sucedido en Charleston (Carolina do Sur), o 17 de xuño de 2015, no que faleceron nove persoas. Con todo, o que máis transcendeu de devandita noticia foron algunhas fotos que algúns medios de comunicación publicaron do responsable da matanza no que portaba unha bandeira confederada e que provocaron un [...]
A MORAL DE PIKETTY – POR ALGUÉM QUE REALMENTE LEU TODO O LIVRO. João César de Melo
A MORAL DE PIKETTY - POR ALGUÉM QUE REALMENTE LEU TODO O LIVRO - João César de Melo - Segundo a Amazon, fui um dos poucos compradores de O Capital do Século XXI, de Thomas Piketty, que realmente leram o livro. Seu programa Kindle registra que, dos mais de 80 mil cópias vendidas, a grande maioria dos leitores não passa da página 26, considerando que o livro possui quase 700 páginas. Isso me lembra muitos socialistas que se dizem influenciados por Marx, apesar de nunca terem lido seus livros; e que também odeiam o liberalismo sem ter a menor noção do que se [...]
OS 4 COLAPSOS QUE DESTRUÍRAM O COMUNISMO. Diogo Costa
OS 4 COLAPSOS QUE DESTRUÍRAM O COMUNISMO - Diogo Costa - Que o comunismo europeu estava fadado ao fracasso ninguém deste lado do Kremlin parece discordar. Mas, há mais de 25 anos, a velocidade com que as revoluções começaram a redefinir o leste europeu pegou especialistas ocidentais de surpresa. Eles não enxergavam que, por trás da cortina de ferro, os colapsos comunistas já duravam décadas. O colapso moral da ideología. Vaclav Havel descreveu a experiência atrás da cortina de ferro como uma vida dentro da mentira. Muitas vezes repetida, talvez a mentira vire verdade, mas na repetição infinita o eco se [...]
A XUBILACIÓN NUNCA TERÁ UN FINAL FELIZ MENTRES O ESTADO CONTROLE OS NOSOS AFORROS. María Marty
A XUBILACIÓN NUNCA TERÁ UN FINAL FELIZ MENTRES O ESTADO CONTROLE OS NOSOS AFORROS - María Marty - Empezo esta columna con algunhas simples preguntas: ¿Queres, nun futuro próximo, estar nos zapatos dos actuais xubilados? ¿Queres facer longas colas para cobrar só unha porción dos aportes que o Estado obrigouche a realizar durante toda a túa vida laboral “polo teu propio ben”? ¿Queres que o teu futuro e os teus aforros estean en mans de burócratas? Si a resposta é non, entón é hora de analizar como funciona o actual sistema previsional e comprender por que, de seguir por este camiño, o [...]
A DISCRIMINAÇÃO É UMA POLÍTICA DE DIREITOS DE PROPRIEDADE. Manuel Lora.
A DISCRIMINAÇÃO É UMA POLÍTICA DE DIREITOS DE PROPRIEDADE - Manuel Lora - Minha esposa e eu estávamos esperando vagar uma mesa no restaurante do aeroporto quando um homem nervoso saiu gritando "Isto é a América! Não deveria haver discriminação!" Haviam dito ao homem que ele não poderia ficar no restaurante porque ele estava viajando com um cachorro. Ato contínuo, pediram que ele se retirasse. Apenas revirei os olhos, desanimado com a situação, e lamentei a postura do sujeito. A verdade é que todo mundo, absolutamente todo mundo, discrimina. Fazemos isso não apenas de propósito, como também com total impunidade na maioria [...]
CONAN Y OSHO: SECTAS Y POSMODERNISMO. Manuela Almará e Ignacio Almará
CONAN E OSHO: SEITAS E POSMODERNISMO - Manuela Almará e Ignacio Almará - Na película Conan o Bárbaro de John Milius, a seita de Thulsa Doom é a imaxe do caos á que Conan ten que enfrontarse. Thulsa Doom é un líder relixioso dunha seita que conta cun gran número de devotos, entre eles a filla do rei Osric, moi próxima a Doom. Para rescatala, o rei acode a Conan a quen pagará en abundancia. Ademais, Conan ten unha sede de vinganza contra Doom por ser quen matou aos seus pais e o capturou, facéndolle vivir na Roda da dor e sumíndoo nunha [...]
A DESIGUALDADE COMO MOTOR DA RIQUEZA. Miguel Alonso Davila
A DESIGUALDADE COMO MOTOR DA RIQUEZA - Miguel Alonso Davila - Adoita ser común cualificar a desigualdade como algo intrinsecamente negativo. Ata se defende que é algo malo sen especificar a que tipo de desemellanza nos estamos a referir. Obviamente, para levar a cabo unha análise do tema é imprescindible determinar primeiro a clase de disparidade que imos tratar. Podemos falar da diverxencia do mundo físico, isto é, a diferente distribución dos recursos que se dá na natureza, ou tamén da que afecta aos homes. Neste último caso cabería falar da distinta renda ou patrimonio das persoas, das súas aptitudes, das súas circunstancias ou [...]
O PODER LEVA À CORRUPÇÃO DA MORAL. Diogo Costa
O PODER LEVA À CORRUPÇÃO DA MORAL - Diogo Costa - O que acontece quando se coloca pessoas normais para simular uma prisão, dividindo-os metade em prisioneiros, metade em guardas? Em 1971, o psicólogo Philip Zimbardo tentou responder a essa questão realizando o que se tornaria um dos mais famosos experimentos de psicologia social do século passado: o experimento de aprisionamento de Stanford. Sua equipe contratou 18 estudantes, dividiu-os aleatoriamente entre prisioneiros e guardas, e criou uma prisão simulada para encarcerá-los. Pretendia-se que o experimento durasse por 20 dias. No entanto, não levou mais do que cinco dias para que [...]
ACREDITAR EM IDEIAS SOCIALISTAS PODE TORNAR VOCÊ UMA PESSOA INFELIZ. Daniel Sánchez
ACREDITAR EM IDEIAS SOCIALISTAS PODE TORNAR VOCÊ UMA PESSOA INFELIZ - Daniel Sánchez - Em meu campus universitário, o maior e mais ativo clube estudantil era a "União Revolucionária dos Estudantes" (que segue muito ativo), também conhecido como a confraria dos alunos marxistas. Embora eu, já àquela época, não concordasse com as idéias socialistas, uma coisa sempre me chamava a atenção: todos aqueles alunos pareciam profundamente infelizes. Eles sempre entravam nas salas de aula com um olhar raivoso e viviam constantemente resmungando e se queixando de tudo e de todos. E as reclamações não se limitavam apenas aos "malefícios do capitalismo", [...]
DEMOCRACIA, CRISES, INTELECTUAIS E FALSA OPOSIÇÃO – AS ARMAS DO ESTADO E O PAPEL DOS LIBERTÁRIOS.
DEMOCRACIA, CRISES, INTELECTUAIS E FALSA OPOSIÇÃO - AS ARMAS DO ESTADO E O PAPEL DOS LIBERTÁRIOS - Luciano Takaki - Democracia, quando a tirania inicia a sua eternização. A democracia criou praticamente todas as ditaduras do mundo. Não é de hoje que isso acontece e não é à toa que boa parte das piores ditaduras carrega palavras derivadas de "democracia" no nome. Por exemplo, a Coreia do Norte se chama República Democrática Popular da Coreia; o Camboja na época do Pol Pot se chamava Kampuchea Democrático; a Alemanha Oriental se chamava República Democrática da Alemanha, e p Laos se chama República [...]
LIBERDADE E ECONOMIA AUSTRÍACA NO PRINCIPADO DE LIECHTENSTEIN. Andreas Kohl-Martinez
LIBERDADE E ECONOMIA AUSTRÍACA NO PRINCIPADO DE LIECHTENSTEIN - Andreas Kohl-Martinez - Estamos indo na direção errada. Uma expansão da influência do estado não tem lugar num mundo globalizado. Ainda assim, conceitos nacionalistas e socialistas sobreviveram em quase todos os estados. Devemos dar adeus às ideias nacionalistas e socialistas, na medida do possível, e transferir mais responsabilidade para os cidadãos. Não precisamos de mais, mas de consideravelmente menos estado. Devemos fortalecer a vontade de exercer a solidariedade privada e fortalecer as famílias enquanto fundação da sociedade. S.A.R. Príncipe Soberano Hans-Adam II de Liechtenstein, numa entrevista para a edição de janeiro/fevereiro de 2007 do Handelszeitung. [...]
CINCO ARGUMENTOS CONSERVADORES EM PROL DA DESCRIMINAÇÃO DAS DROGAS. Diversos autores
CINCO ARGUMENTOS CONSERVADORES EM PROL DA DESCRIMINAÇÃO DAS DROGAS - Diversos autores - A descriminalização do porte de drogas – uma política adotada com sucesso em Portugal e nos estados americanos de Washington e Colorado — que está sendo analisada pelo Supremo Tribunal Federal, costuma ser uma bandeira da esquerda. Mas os seus melhores argumentos vêm do outro lado da política O argumento individualista. Projetos coletivos, sejam eles a cidade sem carros, a cruzada aos infiéis, a sociedade igualitária ou a sociedade totalmente sóbria, não devem se sobrepor à liberdade individual. O cidadão tem todo o direito de se recusar contribuir [...]
HEREXÍAS ECONÓMICAS – Daniel R. Carreiro e Óscar R. Carreiro
HEREJÍAS ECONÓMICAS - Daniel R. Carreiro y Óscar R. Carreiro - O historiador católico Hillarie Belloc desenvolveu un concepto de herexía que pode ser moi útil á hora de analizar a evolución histórica do pensamento económico. Segundo el unha herexía é "a dislocación dunha estrutura completa e auto-sostida mediante a introdución da negación dunha das suas partes esenciais"(i). Ao negar só unha ou varias partes, é dicir, ao non negar completamente o sistema, parece que se están empregando os mesmos termos no mesmo sentido, sen deixar ver que se transformaron as características do sistema orixinal e, por tanto, tamén se transforma a maneira [...]
A DESIGUALDADE É INEVITABLE, O IMPORTANTE É REDUCIR A POBREZA. María Marty
A DESIGUALDADE É INEVITABLE, O IMPORTANTE É REDUCIR A POBREZA - María Marty - “Un xardineiro estaba moi preocupado pola aparencia de dúas árbores dun parque. Por unha banda, impoñíase unha árbore robusta de ramas fortes e repletas de relucentes follas verdes. Por outro, un arbusto gris e débil de ramas quebradizas e algunha que outra folla reseca. Considerando a situación de ambos, decidiu intervir. Durante toda unha mañá, arrincou a metade das follas verdes da árbore forte e durante a tarde colgounas das ramas secas do pobre arbusto. Terminou a tarefa e observou con orgullo o resultado: un xardín homoxéneo onde as [...]
A OMNIPOTENCIA DO ESTADO Óscar R. Carreiro
A OMNIPOTENCIA DO ESTADO -Óscar R. Carreiro - Franz Oppenheimer dicía que existían dúas formas de obter riqueza. Unha consistía en creala por medio do traballo e do intercambio; a outra, en apropiarse da riqueza creada polo traballo doutros, é dicir, roubar. Á primeira forma chamábaa “os medios económicos”, á segunda, “os medios políticos”. Segundo Oppenheimer, o Estado é unha organización dos medios políticos. A súa propia existencia necesita da previa creación de riqueza por parte dos medios económicos, da cal aprópiase posteriormente a través do uso da forza.[i] A creación dos Estados supón, necesariamente, a creación de distintas clases sociais, a dos [...]
MANUAL PARA A ELIMINAÇÃO DA LIBERDADE POR MEIO DE PROCESSOS DEMOCRÁTICOS. Fernando Cruz Gabriel
MANUAL PARA A ELIMINAÇÃO DA LIBERDADE POR MEIO DE PROCESSOS DEMOCRÁTICOS - Fernando Cruz Gabriel - Expanda o funcionalismo público. Comece elevando sistematicamente os gastos do governo, aumentando o número de empregados no setor público e dando a esses funcionários públicos toda a sorte de direitos sem quaisquer obrigações relevantes. Quanto menores forem a experiência no setor privado e o grau de conhecimento prático destes funcionários melhor: dessa forma, as possibilidades de emprego fora do setor público estão drasticamente limitadas ou serão mesmo inexistentes. Impossibilite a reversão da estatização da sociedade. A melhor maneira de garantir a irreversibilidade da estatização da [...]
O “CAPITALISMO DE QUADRILHAS”. Diversos autores
O "CAPITALISMO DE QUADRILHAS" - Diversos autores - É fácil definir ou entender as políticas estatizantes. Aumento de impostos é quando políticos pegam uma maior fatia do seu dinheiro — afetando suas decisões de poupança, investimento e consumo — e o direcionam ou para o inchaço da máquina pública ou para bancar seus grupos de interesse favoritos. (Grandes empresários, funcionários públicos e pessoas no assistencialismo). Protecionismo é quando políticos utilizam tarifas de importação e outras barreiras não-tributárias para restringir sua liberdade de comprar bens e serviços produzidos em outras nações. Lei do salário mínimo é quando políticos criminalizam contratos de [...]
ANARQUISMO, RAZÃO E HISTÓRIA. Joseph Sobran
ANARQUISMO, RAZÃO E HISTÓRIA - Joseph Sobran - Pode algum estado ter um "direito de existir"? Essa pergunta é feita repetidamente pelo professor Hans-Hermann Hoppe em seu livro Democracia: O Deus que Falhou. Sua resposta é um retumbante Não. Hoppe é apenas o mais recente pensador na tradição do anarquismo filosófico. Seu mentor, o falecido Murray Rothbard, era outro. Ambos devem suas ideias a um grande, porém muito pouco conhecido, americano do século XIX, Lysander Spooner. A posição de Spooner era simples. Existe uma lei moral, cuja essência aprendemos desde a nossa infância, mesmo antes de decorarmos a tabuada. Basicamente é essa: [...]
UMA ANÁLISE ÉTICA, SÓCIO-POLÍTICA E ECONÔMICA DA SAÚDE SOCIALIZADA. Paulo Kogos
UMA ANÁLISE ÉTICA, SÓCIO-POLÍTICA E ECONÔMICA DA SAÚDE SOCIALIZADA - Paulo Kogos - Serviços de saúde, remédios e equipamentos médicos obedecem às mesmas leis econômicas que existem para qualquer outro bem ou serviço. São recursos escassos. Sendo assim, apenas se houver as trocas de mercado é que poderemos ter uma ideia de seu real valor aproximado, relativamente a todas as outras necessidades das pessoas. Quando produzidos privadamente, há uma tendência de aumento da qualidade e queda no preço. Isto se deve à concorrência entre os empreendedores que, por terem de agradar a cada vez mais clientes — caso contrário não terão lucro —, [...]
O DILEMA ECONÓMICO DA INTELIXENCIA ARTIFICIAL Miguel Alonso Davila
O DILEMA ECONÓMICO DA INTELIXENCIA ARTIFICIAL - Miguel Alonso Davila - Na actualidade está tendo lugar un debate en relación á intelixencia artificial e a robótica. As cuestións viran en torno a diversos aspectos dos posibles futuros desenvolvementos de devandita tecnoloxía. Fálase de que as máquinas quítanlle o traballo aos seres humanos e albíscase que si a intelixencia artificial progresa o suficiente como para equipararse aos homes, entón, quizá nos eliminen do mercado laboral. Tamén se baralla a opción de que os aparellos paguen impostos para financiar políticas sociais, por exemplo as asociadas aos obreiros desprazados por devandita tecnoloxía. Faremos unha pequena reflexión económica previa [...]
É REALMENTE NECESSÁRIO HAVER UM ESTADO PARA TERMOS SEGURANÇA E ORDEM? Emílio Lacombi Lauss
É REALMENTE NECESSÁRIO HAVER UM ESTADO PARA TERMOS SEGURANÇA E ORDEM? - Emílio Lacombi Lauss - Há aproximadamente 50.000 anos, um clã de famílias foi pressionado pela escassez de bens e pela queda em seu padrão de vida — resultante da superpopulação absoluta —, e assim resolveu por uma opção pacífica: não guerrear com outras tribos vizinhas e passar a produzir controlando a terra. Graças ao processo de produzir bens — em vez de simplesmente consumi-los —, eles passaram a poupar e estocar esses bens para o consumo posterior. Contudo, dada a natureza do homem, outras tribos bárbaras passaram a cobiçar os [...]
O ESTADO ANTI-SOCIAL. Rodrigo Constantino
O ESTADO ANTI-SOCIAL - Rodrigo Constantino - Muitas pessoas confundem a realidade dos sistemas políticos com suas expectativas sobre como tais sistemas deveriam funcionar. Elas idealizam um ente abstrato - o estado - e passam a imaginar que esse instrumento será capaz de transformar em realidade todas as suas aspirações, num passe de mágica. Essas mesmas pessoas costumam chamar os críticos do estado de "utópicos", ignorando que a grande utopia está na fé de que o poder estatal poderá ser restringido de forma satisfatória, preservando as liberdades básicas. Em 1935, no auge do avanço estatal sobre as liberdades individuais no mundo todo, Albert Jay [...]
POR QUE NENHUMA POLÍTICA DE ESTÍMULO GOVERNAMENTAL É CAPAZ DE ESTIMULAR A ECONOMÍA. Diversos autores
POR QUE NENHUMA POLÍTICA DE ESTÍMULO GOVERNAMENTAL É CAPAZ DE ESTIMULAR A ECONOMÍA - Diversos autores - A falácia da vidraça quebrada, popularizada por Frédéric Bastiat, continua sendo a metáfora perfeita para mostrar as consequências daquilo que se vê e daquilo que não se vê. Resumidamente, se um moleque quebra uma vidraça de uma padaria, obrigando seu proprietário a incorrer em gastos para trocar a vidraça, um economista keynesiano diria que tal ato de vandalismo foi bom para a economia, pois, ao ser obrigado a gastar dinheiro com uma vidraça nova, o padeiro não apenas irá estimular o mercado de vidros, como também [...]
OS INTELECTUAIS DE ESQUERDA, A DISCORDÂNCIA COMO OFENSA, E AS UNIVERSIDADES COMO ZONAS DE GUERRA. Bruno Garschagen
OS INTELECTUAIS DE ESQUERDA, A DISCORDÂNCIA COMO OFENSA, E AS UNIVERSIDADES COMO ZONAS DE GUERRA - Bruno Garschagen - Eis um fenômeno revelador de uma certa personalidade e mentalidade progressista: qualquer um que não reze pela cartilha, qualquer um que discorde de qualquer ponto ou aspecto da ideologia culturalmente dominante, não é um indivíduo que discorda de um argumento A ou B, mas sim um agressor, um infame que ousa recusar-se a aceitar a superioridade da ideologia perfeita. Se antes apenas alguns doutrinários e doutrinados das ideologias progressistas (muitas delas de esquerda) seriam capazes de pessoalmente se indignar com o interlocutor de forma [...]
A DEMOCRACIA DO PATÍBULO. Luciano Rocha
A DEMOCRACIA DO PATÍBULO - Luciano Rocha - Numa democracia, sem dúvida o regime mais superestimado da história, predomina o caráter divisor (o famoso "nós e eles"). Um regime que vê na "vontade da maioria" um exemplo de modernidade, prosperidade e respeito aos direitos individuais é, na melhor das hipóteses, incoerente; na pior, representa um atentado aos direitos de propriedade, inclusive dos mais pobres. Na democracia, sempre haverá aqueles que quererão que seus estudos, sua saúde, sua segurança, seu transporte, seus subsídios, seu assistencialismo sejam pagos "pelo estado", o que, na prática, significa "por outros que não eu". Como explicou Hans-Hermann [...]
PROBA E ERRO Ignacio Almará
PROBA E ERRO - Ignacio Almará - No libro Socialismo, Cálculo Económico y Función Empresarial do Profesor Jesús Huerta de Soto,[i] podemos ver unha defensa da imposibilidade lóxica do socialismo baseándonos en que a propia natureza da información empregada polos axentes día a día no mercado co fin de satisfacer o maior número de necesidades da mellor forma posible, fai desta información un obxecto imposible de transmitir ao órgano coordinador central. A información que manexan os actores no mercado é unha información puramente subxectiva, na maior parte de ocasións práctica, non articulable e dispersa en millóns de mentes. Estas características, propias da información coa [...]
A ÚNICA FERRAMENTA DOS POBRES Miguel Alonso Davila
A ÚNICA FERRAMENTA DOS POBRES - Miguel Alonso Davila - Habitualmente adoita defenderse que é necesario fixar un salario mínimo, e ata aumentalo, para incrementar o nivel de vida dos traballadores menos cualificados. Coas ferramentas da Escola austríaca podemos deducir que isto é obviamente contraproducente. Con todo, non quero centrarme só en devanditas cuestións económicas, senón no feito de que se argumenta que esas subidas realízanse para protexer aos menos favorecidos. Vexamos pois. Como sempre, non debemos esquecer que vivimos no mundo real e non nun imaxinario. As análises sobre que sistema é o mellor para que os menos favorecidos se enriquezan deben [...]
COMO A CULTURA PROGRESSISTA ESTÁ DESTRUINDO AS LEGÍTIMAS ASPIRAÇÕES DAS MULHERES. Catarina Rochamonte
COMO A CULTURA PROGRESSISTA ESTÁ DESTRUINDO AS LEGÍTIMAS ASPIRAÇÕES DAS MULHERES - Catarina Rochamonte - Só uma pequena parte da esquerda mantém um discurso mais ligado às raízes dos movimentos socialistas e continua apelando para desusados termos do dicionário marxista e revolucionário. Já a maioria desse espectro político — aquela que ainda tem algum poder de sedução sobre as mentes mais jovens — centraliza seu discurso fundamentalmente em questões de gênero e sexualidade, apelando para uma ideia de desconstrução que passa inevitavelmente por um questionamento dos valores morais e da tradição. Assim, é de se notar que, ao passo que o marxismo punha em [...]
POR QUE NEM OS PRÓPRIOS SOCIALISTAS LEVAM O SOCIALISMO A SÉRIO. André Pereira Gonçalves
POR QUE NEM OS PRÓPRIOS SOCIALISTAS LEVAM O SOCIALISMO A SÉRIO - André Pereira Gonçalves - Há uma constante em minhas conversas e debates com socialistas e comunistas: sempre que debatemos as consequências práticas (e trágicas) do comunismo e do socialismo implantados em outros países, a resposta uniforme é a de que "aquilo não representa o comunismo/socialismo verdadeiro". Stálin não era um comunista de verdade. Nem Mao. Pol-Pot, muito menos. Castro até tentou, mas se desviou. Tito? Nem sei quem é. Chávez — até três anos atrás, ídolo de onze em cada dez socialistas —, então, tornou-se um pária. O grego Alexis Tsipras [...]
A HISTORIA AO SERVIZO DA DEPREDACIÓN. Óscar R. Carreiro
A HISTORIA AO SERVIZO DA DEPREDACIÓN - Óscar R. Carreiro - Un dos elementos que facilitou o aumento do poder estatal e a redución das resistencias á súa intervención foi a utilización de distintas disciplinas científicas para materializar ao Estado como unha entidade real que podía ser representada de xeito inequívoco. Os Estados nacionais intentaron representarse a si mesmos de maneira que a súa existencia adquirise trazos obxectivos expresados de xeito inequívoco. Desta forma, a propia existencia dos Estados parecería inevitable, obxectiva, a expresión natural dun pobo que habitaba un territorio demarcado con fronteiras recoñecibles. Michael J. Shapiro afirma que o mantemento simbólico do [...]
EMPRENDE, EMPRENDE, QUE EU CHE AVISO (I). Alejandro Vázquez Yáñez
EMPRENDE, EMPRENDE, QUE EU CHE AVISO (I) - Alejandro Vázquez Yáñez - Apoiamos aos emprendedores, queremos emprendedores, necesitamos emprendedores. Non, desde logo, empresarios, eses seres malévolos con caixa rexistradora en lugar de corazón. Empresarios..., o seu só nome evócanos desprezo. Non. A quen buscamos é ao emprendedor, ese xoven (ou xóvena) dinámico, innovador, sinérxico, trendy, cun 10% surfer e aura cool, rodeado dos seus outros colegas emprendedores, que aparece en todos os panfletos (desculpe, trípticos informativos) de calquera Administración. E esta diferenza semántica entre empresario e emprendedor non é casual nin irrelevante. Ás palabras tamén as carga o Diaño, e quizais este [...]
EFICIÊNCIA NO MERCADO. Thiago Beserra Gomes
EFICIÊNCIA NO MERCADO - Thiago Beserra Gomes - Introdução. Neste artigo faremos uma comparação entre as teorias neoclássica e austríaca sobre a eficiência no mercado. A primeira defendendo falhas no mercado que precisam ser corrigidas pelo governo e a segunda apenas enxergando erros em planos individuais. Vamos ver que a conclusão para a solução dos problemas no mercado, e a causa destes, é diferente entre as teorias, e, enquanto uma utiliza um modelo irreal, a outra procura a explicação na ação humana. 2.Falhas de mercado. Para se compreender como a teoria neoclássica entende a eficiência no mercado é preciso ter em mente o [...]
LA EXCUSA COLECTIVISTA PARA LIMITAR EL COMERCIO. María Marty
A EXCUSA COLECTIVISTA PARA LIMITAR O COMERCIO - María Marty - Téñense utilizado varios argumentos para persuadirnos de que o comercio debe priorizar o colectivo e o nacional fronte ao interese individual. Moitos deles se enfocaron en prognosticar como o libre comercio xeraría pobreza, dependencia e unha baixada na calidade de vida no país que o practicase. Pero os prognósticos fallaron deixando aos argumentos económicos sen ningún tipo de sustento na realidade. Entón os colectivistas botaron man ao argumento “moral” que continúa comandando as políticas comerciais da maior parte dos países. Políticas comerciais que nos obrigan a comerciar co noso grupo e castígannos [...]
A CARTOGRAFÍA AO SERVIZO DA DEPREDACIÓN (II). Óscar R. Carreiro
A CARTOGRAFÍA AO SERVIZO DA DEPREDACIÓN (II) - Óscar R. Carreiro - O territorio na Idade Media entendíase de xeito moi diferente á de agora. Os mapas nacionais eran raros na Europa medieval. As lealdades, en lugar de nacionais, eran locais, rexionais ou non territoriais. Baixo o sistema feudal as fronteiras se solapaban e múltiples autoridades existían dentro de calquera rexión particular. A representación política facíase máis ben de xeito literario, con viaxes e listas de lugares, no canto de por medio de mapas.[i] Os actores medievais reclamaban autoridade sobre un conxunto de lugares no canto de sobre espazos definidos xeometricamente. Eran comúns as [...]
O CONCEITO DE NEOLIBERALISMO. Thiago Beserra Gomes
O CONCEITO DE NEOLIBERALISMO - Thiago Beserra Gomes - Um conceito marxista Neoliberalismo sempre foi um conceito confuso. Em quase todas as situações é citado de forma negativa: trata-se de um mau sistema. Isso ocorre porque o neoliberalismo é visto como representação ideológica máxima do capitalismo. E o sistema capitalista é dividido em duas classes: capitalistas e explorados. Os primeiros exploram os segundos através da mais-valia. Essa linha de pensamento é tipicamente marxista. O neoliberalismo, então, seria sinônimo de livre mercado: desmantelamento do Estado de Bem-Estar Social, desregulamentação de mercados, proteção da propriedade capitalista, entre outras ações. E o governo cuidando das pessoas é [...]
¿A QUEN BENEFICIA A GUERRA ARANCELARIA DE TRUMP? Miguel Alonso Davila
¿A QUEN BENEFICIA A GUERRA ARANCELARIA DE TRUMP? - Miguel Alonso Davila - Recentemente o presidente de Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o seu goberno impoñerá aranceis a algúns produtos importados de países como China. A subida de taxas é importante, fálase de cargas de ata o 25%. Por suposto, China reaccionou á súa vez, ameazando coa implantación de tributos a Estados Unidos. Anteriormente, Trump fixera o mesmo con Europa e os seus dirixentes contestaron como se esperaba, ameazando á súa vez ao goberno de Estados Unidos con accións similares. Este tipo de réplica por parte dos países damnificados é celebrado por moitos dos seus [...]
AS 5 LIÇÕES DE CAPITALISMO DAS FAVELAS BRASILEIRAS. Joel Pinheiro da Fonseca
AS 5 LIÇÕES DE CAPITALISMO DAS FAVELAS BRASILEIRAS - Joel Pinheiro da Fonseca - As últimas duas décadas foram palco de uma verdadeira revolução nas favelas brasileiras. A pirâmide social delas se inverteu. Se antes a proporção entre pobres e classe média ficava em torno de 65% e 35%, ela agora está ao contrário. Pelos dados do Data Favela 2015 (maior pesquisa nacional com moradores de favela do Brasil), mais de 65% dos favelados são classe média e 7% estão nas classes A e B. Muito se fala dos hábitos de consumo das favelas brasileiras: roupas de marca, TVs de tela plana, [...]
A ESQUERDA “ANTI-FASCISTA” TEM MUITO EM COMUM COM OS FASCISTAS ORIGINAIS. Antony Mueller
A ESQUERDA “ANTI-FASCISTA” TEM MUITO EM COMUM COM OS FASCISTAS ORIGINAIS - Antony Mueller - As ideias anti-capitalistas são hoje propagadas de maneira mais colérica por integrantes de movimentos ditos progressistas e "anti-fascistas". Mas eis a grande ironia: embora estes auto-proclamados anti-capitalistas (e declarados "inimigos da direita") se rotulem de "anti-fascistas", a realidade é que, mais do que qualquer outra ideologia, o fascismo é exatamente o que caracteriza suas idéias. Mas, afinal, o que é o fascismo e qual o conteúdo desta ideologia? O "Manifesto Fascista". O Manifesto Fascista foi proclamado em 1919 por Alceste De Ambris e Filippo Tommaso [...]
A CARTOGRAFÍA AO SERVIZO DA DEPREDACIÓN (I). Óscar R. Carreiro
A CARTOGRAFÍA AO SERVIZO DA DEPREDACIÓN - Óscar R. Carreiro - A través da educación pública ensinóusenos a pensar que os mapas, incluidos os mapas políticos, son unha forma obxectiva de representación da realidade física baseada en métodos científicos neutros. Con todo, o certo é que os mapas foron, en realidade, tanto unha ferramenta de depredación como unha das formas a través das cales os Estados intentaron representar a súa existencia como unha entidade inequívoca e obxectiva para xustificar e lexitimar os seus actos de depredación. Os mapas axudaron a crear e naturalizar unha identidade entre o pobo, o territorio e o Estado, por [...]
OS PROBLEMAS DA SANIDADE PÚBLICA: O GASTO (II). Ignacio Almará
OS PROBLEMAS DA SANIDADE PÚBLICA: O GASTO (II) - Ignacio Almará - O gasto per cápita anual da sanidade pública no ano 2010 era duns 1.500 euros. Si observamos este dato de forma illada pódenos chegar a chamar a atención, sobre todo si formamos parte dun grupo poboacional que aínda non necesitou servizos médicos de forma rutineira. Con todo, si o comparamos co mesmo gasto no ano 2001 saltan todas as alarmas. No ano 2001 o gasto público per cápita en sanidade era de 825 euros, algo máis da metade que no ano 2010. Malia que esta tendencia foise freando nos últimos anos, o [...]
NOVE RAZÕES PARA EVADIR IMPOSTOS – Oriom Lisboa
NOVE RAZÕES PARA EVADIR IMPOSTOS - Oriom Lisboa - Nesse artigo apresento os vários motivos que justificam a evasão de impostos, isto é, a recusa de pagá-los. Também irei analisar as objeções mais comuns e, usando de contra-argumentos lógicos, destruí-las completamente. 1º Não pagar imposto é roubo! R: Roubo de quem? Aquilo que você conquistou com seu trabalho é seu e de mais ninguém. A propriedade das suas coisas é sua por direito - afinal você se esforçou para consegui-la. E agora alguém lhe diz que o fruto do seu esforço não é seu e, portanto, você está roubando? Isso é desculpa que [...]
POR QUE PAREI DE PERDER MEU TEMPO COM POLÍTICA – Paul Rosenberg
POR QUE PAREI DE PERDER MEU TEMPO COM POLÍTICA - Paul Rosenberg - Vários de meus amigos votam. Pessoas de quem gosto muito e respeito bastante votam. Mas eu já desisti. Essa minha decisão ainda horroriza várias pessoas, mas sejamos sinceros: elas se sentem incomodadas porque essa minha postura, na prática, menospreza e de certa forma desmoraliza as escolhas delas. Eu até entendo por que essas pessoas votam. E realmente não as julgo e nem as desprezo por isso. Eu mesmo já votei várias vezes em minha vida. Eu apenas gostaria que elas parassem de sofrer por causa de política; [...]
ESTADO, VIOLÊNCIA E LEIS PRIVADAS – Thiago Beserra Gomes
ESTADO, VIOLÊNCIA E LEIS PRIVADAS - Thiago Beserra Gomes - A violência — uso da força física — é um fato recorrente no nosso dia-a-dia. Causa-nos indignação quando criminosos agridem inocentes. Contudo, sabemos também que a violência é necessária às vezes justamente para impedir que esses criminosos façam o que bem entender. Então, nossa intuição nos diz que a violência tem um uso maléfico e outro benéfico. Mas qual a medida que podemos usar para aplicar em cada caso? A filosofia individualista nos diz que somos donos dos nossos próprios corpos, assim ninguém possui o direito de escravizar as pessoas. Ou seja, [...]
A GRAN MENTIRA DO “NOBLE IDEAL SOCIALISTA” – María Marty
A GRAN MENTIRA DO "NOBLE IDEAL SOCIALISTA" - María Marty - Morreron Stalin, Mao, Chávez e Fidel Castro, e morrerán algún día Maduro, Raúl Castro, Kim Jong-un, e o resto dos actuais líderes socialistas. Pero volverán aparecer novos “mesías” ansiosos por representar e impoñer o ideal socialista, mentres a raíz filosófica que lle dá vida continúe sen ser cuestionada. A diferenza dos movementos colectivistas de dereita, o socialismo logrou conservar bastante intacta a boa reputación do seu ideal. Para resumilo: unha sociedade igualitaria onde o ben común é o fin a alcanzar. Os resultados da súa implementación, con todo, figuran no [...]
THOMAS HOBBES: A CIENCIA COMO XUSTIFICACIÓN DO ABSOLUTISMO – Óscar R. Carreiro
THOMAS HOBBES: A CIENCIA COMO XUSTIFICACIÓN DO ABSOLUTISMO - Óscar R. Carreiro - Segundo explica Hobbes (1588-1679), os homes establecen a autoridade soberana por medio dun contrato no que transfiren todos os seus dereitos ao Leviatán, entidade que representa a noción abstracta do Estado.[i] Para Hobbes, a vontade e a conduta humanas tenden á acción motivada polo desexo. O poder do home reside na súa capacidade de actuar e a adquisición do poder convértese nunha procura permanente dominada pola paixón. As persoas actúan segundo os impulsos do exterior, evitando os impulsos que lle resultan desagradables e buscando aqueles que lle resultan [...]
LA SANIDAD DEBE SER UN NEGOCIO – Ignacio Almará
A SANIDADE DEBE SER UN NEGOCIO - Ignacio Almará - Con moita frecuencia escoitamos comentarios en contra de tratar a sanidade como un negocio. O que este comentario adoita levar implícita é a condena da existencia de oferta privada de servizos sanitarios, a defensa da sanidade pública e unha crítica da privatización completa da industria. En moitas ocasións esta expresión inclúe a condena da frivolidade coa que se presupón que se trataría toda a industria e en especial a saúde e os clientes. Esta visión proviría da concepción popular dos negocios como unha simple forma de obter beneficios custe [...]
COMENTARIO CRÍTICO Á ENXEÑERÍA SOCIAL EN MATERIA SANCIONADORA: A PROSTITUCIÓN DAS LEIS. Fran Novoa Juiz
COMENTARIO CRÍTICO Á ENXEÑERÍA SOCIAL EN MATERIA SANCIONADORA: A PROSTITUCIÓN DAS LEIS - Fran Novoa Juiz - “Pretium iustum mathematicum licet soli deo notum” Xoán de Lugo A Potestade Sancionadora que exerce a administración, é quizais coa potestade expropiatoria e recadatoria nas súas diferentes expresións, o maior exercicio de supremacía xeral que se manifesta nos múltiples ámbitos de actuación administrativa en relación coas competencias atribuídas pola CE e pola lexislación e normativa sectorial ás administracións respectivas. Estamos ante o ius puniendi do Estado que, si atendemos a unha estrita división de poderes, debería recaer no poder xudicial como así ocorre co [...]
INSTITUTO OLMEDO PARA A EDUCACIÓN CÍVICA – Jorge Emilio Lince Procel
INSTITUTO OLMEDO PARA LA EDUCACIÓN CÍVICA - Jorge Emilio Lince Procel - El Instituto Olmedo es una asociación asentada en Guayaquil que defiende la autodeterminación, la descentralización y la libertad de comercio, inspirándose en la figura de José Joaquín de Olmedo, héroe de la independencia de Guayaquil. Para quien esté interesado en las actividades de esta institución le recomendamos que visite su página en facebook y los artículos expuestos en https://medium.com/@iOlmedoOrg El siguiente texto es una presentación de los principios defendidos por el Instituto Olmedo realizado por su director de operaciones Jorge Emilio Lince Procel. Asociación Xoán de Lugo Acaba [...]
AS MATEMÁTICAS AO SERVIZO DA DEPREDACIÓN – Óscar R. Carreiro
AS MATEMÁTICAS AO SERVIZO DA DEPREDACIÓN - Óscar R. Carreiro - As matemáticas foron, historicamente, unha das ferramentas utilizadas polos Estados para facilitar o seu proceso de depredación. Os Estados utilizaron as matemáticas tanto para obter información sobre os recursos como para xustificar a súa propia existencia. En canto aos fins prácticos, teñen unha longa historia. Pódese dicir que os inicios históricos do uso depredador das matemáticas atópanse no Antigo Exipto, onde os faraóns lograron recompilar datos relativos á poboación e riqueza do país. De acordo con Heródoto, os faraóns utilizaron a xeometría para medir a superficie das terras [...]
O ESTADO DOS CINCO MACACOS – Fernando Chiocca
O ESTADO DOS CINCO MACACOS - Fernando Chiocca - Quando as pessoas se deparam com a ideia de tirar do estado as funções que ele hoje exerce — seja qual for —, a primeira reação delas é considerarem isso coisa de lunáticos. Na verdade, o fato é que a maioria das pessoas sequer ouviu falar da existência de ideias desse tipo, e elas nunca ousaram questionar o status quo, o que faz com que este tipo de reação seja algo comum. Isto me lembra muito a história do experimento dos cinco macacos: Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No [...]
A INCOERÊNCIA DE ESPERAR QUE O GOVERNO DECRETE O LIVRE MERCADO – Mariana Diniz Lion
A INCOERÊNCIA DE ESPERAR QUE O GOVERNO DECRETE O LIVRE MERCADO - Mariana Diniz Lion - Quando a Uber chegou ao Brasil nos primeiros meses, os grandes tubarões dos outros meios de transporte pressionaram os governos por uma efetiva proibição. Ou, ao menos, pela regulamentação do setor. Muitas pessoas, inclusive liberais, fizeram coro a esta exigência regulatória, acreditando que uma eventual regulamentação do aplicativo seria encarada como uma autorização para sua existência e operação — e que, portanto, seria positiva. O resultado foi que, em muitas cidades, o aplicativo é tão regulado que possui taxas, impostos e encargos excepcionais [...]
A DANZA DA CHOIVA LAICA – Miguel Alonso Davila
A DANZA DA CHOIVA LAICA - Miguel Alonso Davila - Como comentei no artigo anterior, para que un ritual concreto teña lugar é imprescindible que os participantes compartan certas crenzas. Por exemplo, no caso do matrimonio na tradición católica, que consiste na unión ante Deus dun home e unha muller, é imprescindible que os prometidos crean en Deus; e neste caso tamén na Igrexa. Así pois, cando o enlace termine os noivos estarán unidos, formarán unha unidade, e serán xa que logo dúas persoas diferentes ás que eran antes da voda. Podemos tamén imaxinarnos os rituais nos que un neno convértese nun [...]
CONTRABANDISTAS E BATISTAS – Adriano Gianturco G.
CONTRABANDISTAS E BATISTAS - Adriano Gianturco G. - Foi o professor Bruce Yandle, da George Mason University, quem criou o termo "contrabandistas e batistas" para descrever um modelo de regulamentação em que grupos de interesse que normalmente se opõem uns aos outros se unem em prol de um objetivo comum. Durante a Lei Seca, pastores batistas, contrabandistas e produtores de bebidas alcoólicas queriam que o álcool permanecesse ilegal. Os batistas defendiam a proibição por motivos religiosos. Já os contrabandistas, porque isso lhes garantiria o monopólio do mercado negro, altamente lucrativo. A Lei Seca foi um caso clássico em que [...]
PATOLOGIAS MACROECONÔMICAS – COMO GOVERNOS PROVOCAM INFLAÇÃO, DESEMPREGO E CRISES ECONÓMICAS.
PATOLOGIAS MACROECONÔMICAS - COMO GOVERNOS PROVOCAM INFLAÇÃO, DESEMPREGO E CRISES ECONÓMICAS - Antony Mueller - Não são raras as pessoas que ainda creem que o capitalismo é inerentemente instável, e que apenas o estado pode "estabilizar" o sistema e corrigir suas flutuações. No entanto, a realidade é que a principal causa das crises e depressões não é o mercado funcionando livremente, mas sim, ao contrário, o intervencionismo dos governos e de seus bancos centrais. Essa tese da instabilidade do capitalismo puro serve aos interesses dos políticos porque assim se torna mais fácil para eles justificarem seu poder. Ninguém menos [...]
A PROSPERIDADE ILUSÓRIA – Rodrigo Constantino
A PROSPERIDADE ILUSÓRIA - Rodrigo Constantino - A taxa "natural" de juros é aquela que predominaria num livre mercado de capitais, equilibrando a oferta de capital poupado e a demanda por investimentos. Para realizar novos investimentos produtivos, antes é necessário acumular capital, ou seja, fatores de produção. No entanto, muitos partem da premissa de que uma redução na taxa de juros será sempre desejável, ainda que obtida por meios artificiais. Fala-se em "escassez de dinheiro", confundindo-se dinheiro com capital, como se mais dinheiro vindo do além pudesse gerar mais investimento produtivo de forma sustentável. Isso não passa de uma grande ilusão, como [...]
PROPAGANDA – UM FATOR DE PRODUÇÃO. Juliano Torres
PROPAGANDA - UM FATOR DE PRODUÇÃO - Juliano Torres - A propaganda não é um mostro que baba, a ponto de devorar o consumidor indefeso, tirando-lhe até as cuecas, para empurrar-lhe goela abaixo produtos que não desejam. A propaganda não é um show, como inclusive alguns publicitários parecem querer que ela seja. A propaganda é, sim, um meio honesto, respeitável e lícito de vender alguma coisa, produto ou serviço. É uma instituição racional, ética e produtiva. O sinal mais evidente de que a sociedade é livre, assim como são livres os homens que fazem parte dela. A propaganda é o meio [...]
A INDÚSTRIA EXTRATIVA DOS CONSUMIDORES DE IMPOSTOS E O CRESCIMENTO INEXORÁVEL DO ESTADO – Rui Santos
A INDÚSTRIA EXTRATIVA DOS CONSUMIDORES DE IMPOSTOS E O CRESCIMENTO INEXORÁVEL DO ESTADO - Rui Santos - O setor Estado, enquanto instituição concreta e não entidade abstrata do género “o estado somos nós”, é composto por pessoas que tentam, tal como as restantes pessoas, maximizar o seu rendimento. Os políticos, administradores e funcionários públicos, pensionistas e restantes pessoas e empresas que recebem dinheiro do estado, querem, como qualquer outro, obter o maior rendimento possível. A diferença em relação ao setor privado é que o estado não tem concorrência no sentido de poder ficar fora do negócio se não agradar aos [...]
DISCRIMINACIÓN HOMOSEXUAL: ¿DEREITO OU CRIMEN? – María Marty
DISCRIMINACIÓN HOMOSEXUAL: ¿DEREITO OU CRIMEN? - María Marty - Uns días atrás, unha parella de lesbianas viviu un momento incómodo no recoñecido bar de Buenos Aires “La Biela”, cando o camareiro e o encargado do local chamáronlles a atención por acariñarse en público. Segundo o camareiro, a parella actuaba de xeito impropia para o lugar. Segundo as mozas, non foi a súa conduta senón a súa homosexualidade a que, en realidade, molestoulles. Sen entrar en detalles, a historia non termina con final feliz, senón cunha das mozas ameazando cunha demanda por discriminación. Historias como esta véñense repetindo no último tempo, con [...]
DEZ LIÇÕES DE ECONOMIA PARA INICIANTES – DÉCIMA LIÇÃO: BANCOS, BANCOS CENTRAIS E CICLOS ECONÔMICOS – Ubiratan Jorge Iorio
DEZ LIÇÕES DE ECONOMIA PARA INICIANTES - DÉCIMA LIÇÃO: BANCOS, BANCOS CENTRAIS E CICLOS ECONÔMICOS - Ubiratan Jorge Iorio - Você sabia que se a maioria dos correntistas de qualquer banco, por mais sólido que ele venha a ser, resolver sacar o dinheiro de suas contas não haverá dinheiro suficiente nos cofres do banco? E que desde 1970 aconteceram 124 crises bancárias no mundo, sem contar a Islândia e a Europa? Os bancos comerciais, por receberem depósitos à vista (que, juntamente com o papel-moeda e as moedas metálicas compõem o que os economistas chamam de meios de pagamento ou, simplesmente, moeda) são [...]
“POLO MENOS NON HOUBO SOBREVIVENTES” – Daniel R. Carreiro.
"POLO MENOS NON HOUBO SOBREVIVENTES" - Daniel R. Carreiro - A xente normal tende a considerar que o feito de que un avión se estrele ou un tren descarrile causando numerosas vítimas mortais é unha desgraza que debe ser lamentada. A xente normal tamén tende a considerar que, neste tipo de situacións, é algo bo que haxa sobreviventes. Ademais, cando se produce unha situación como a descrita e aparecen individuos que, desprezando o risco para a súa propia vida, lánzanse a axudar ás vítimas e tentan rescatar ao maior número de persoas posible, a xente normal tamén tende a considerar tales accións como un [...]
CONTRA A LEI DE MATRIMONIO HOMOSEXUAL – Miguel Alonso Davila
CONTRA A LEI DE MATRIMONIO HOMOSEXUAL - Miguel Alonso Davila- A aprobación das leis de matrimonio homosexual en distintos países adoita ir acompañada dunha ola de celebracións e vítores por gran parte da sociedade. Vívese como un adianto, como un paso cara á modernización e a xustiza da sociedade. Pero, antes de unirnos á festa, faremos unha pequena análise da cuestión. Primeiramente, habería que deterse para facer unha aclaración terminolóxica. Porque, obviamente, as conclusións dependerán de que entendamos por “matrimonio” e que por “homosexual”. A segunda palabra non trae demasiados problemas. Designa a persoas que senten atracción sexual por outras do [...]
OS PROBLEMAS DA SANIDADE PÚBLICA: O GASTO (I) – Ignacio Almará
OS PROBLEMAS DA SANIDADE PÚBLICA: O GASTO (I) - Ignacio Almará - Fíxose moi popular a opinión de que un aumento presupostario en materia sanitaria supón de forma matemática a mellora das condicións do sistema público de saúde. Esta conclusión pode estar fundamentada na perda de servizos que foi evidente en moitos hospitais e que se achaca comunmente aos recortes presupostarios. O razoamento habitualmente empregado afirma que a perda de servizos ou a diminución no ritmo de crecemento destes, leva a unha perda de calidade e unha redución na oferta de servizos sanitarios, polo que moitas menos persoas poden ser atendidas, aumentando [...]
DEZ LIÇÕES DE ECONOMIA PARA INICIANTES – NONA LIÇÃO: MOEDA E PREÇOS. Ubiratan Jorge Iorio
DEZ LIÇÕES DE ECONOMIA PARA INICIANTES - NONA LIÇÃO: MOEDA E PREÇOS - Ubiratan Jorge Iorio - Um dos maiores avanços de todos os tempos foi sem dúvida a invenção da moeda. Sim, hoje é difícil pensar que as transações eram realizadas sem dinheiro, mas na mais remota antiguidade o que existiam eram trocas diretas: se você, por exemplo, criava galinhas e desejava comprar arroz, deveria levar algumas galinhas até o mercado (que era um espaço físico) e procurar alguém que, ao mesmo tempo estivesse interessado nas suas galinhas e que tivesse arroz para trocar por elas. É fácil perceber que isso [...]
O QUE SERIA DE NÓS SEM O CAPITALISMO? – João Luiz Mauad
O QUE SERIA DE NÓS SEM O CAPITALISMO? - João Luiz Mauad - Aproveitei o sábado e saí para um programa pouco usual, pelo menos para mim. Precisava comprar um par de tênis, além de estar devendo à minha mulher uma ida ao cinema. Estava na hora, portanto, de enfrentar as agruras de um shopping. Para quem é avesso a tumultos, um shopping lotado, sábado à tarde, pode ser um martírio dos grandes. Por isso, aquele fim de semana parecia o momento ideal, já que a cidade estaria vazia e deveria haver muito menos gente que o normal. A primeira [...]
POLÍTICOS MUDAM E DITADORES CAEM, MAS O ESTAMENTO BUROCRÁTICO SE MANTÉM – Carmen Elena Dorobat
POLÍTICOS MUDAM E DITADORES CAEM, MAS O ESTAMENTO BUROCRÁTICO SE MANTÉM - Carmen Elena Dorobat - A queda do ditador do Zimbábue, Robert Mugabe, ganhou as manchetes dos jornais do mundo inteiro, e foi recebida com grande alívio e esperança tanto pelos comentaristas internacionais quanto pelos zimbabuenses. Como um todo, a sensação geral era a de um novo começo, algo extremamente necessário e desejado para um país afundado há quatro décadas em hiperinflação, corrupção e governo opressivo. Levando-se em conta a maneira como a notícia foi dada, parecia haver poucas dúvidas de se tratar de uma transformação crucial, definitiva e [...]
DEZ LIÇÕES DE ECONOMIA PARA INICIANTES – OITAVA LIÇÃO: O PAPEL DA COMPETIÇÃO – Ubiratan Jorge Iorio
DEZ LIÇÕES DE ECONOMIA PARA INICIANTES - OITAVA LIÇÃO: O PAPEL DA COMPETIÇÃO - Ubiratan Jorge Iorio - Imagine que você queira comprar um tênis e que entre em uma sapataria em um shopping. Com certeza você vai ficar um bom tempo escolhendo o modelo que vai comprar, tamanha a variedade e diversidade com que vai se deparar. Imagine agora que outra pessoa, com a sua idade e exatamente os mesmos gostos (supondo que isso seja possível) queira também comprar um tênis, mas viva na Coreia do Norte, um país comunista. Certamente, ela vai se deparar com um único modelo, quase certamente [...]
O DIREITO DE FORMAR CARTÉIS – Rodrigo Constantino
O DIREITO DE FORMAR CARTÉIS - Rodrigo Constantino - O princípio básico de uma economia de livre mercado é que todas as trocas serão voluntárias, i.e., cada agente poderá decidir o que comprar ou vender livre de impedimentos como ameaça ou uso de violência. Com esta premissa em mente, o economista Rothbard desenvolve em Man, Economy and State uma defesa do direito de se criar cartéis. Caso os acordos de cooperação entre firmas sejam totalmente voluntários, este tipo de organização não estaria ferindo o princípio de livre mercado. Rothbard argumenta ainda que dificilmente esses cartéis sobrevivem se forem ineficientes do ponto [...]
A IGREXA CATÓLICA E A ORIXE DOS HOSPITAIS – Ignacio Almará
A IGREXA CATÓLICA E A ORIXE DOS HOSPITAIS - Ignacio Almará - Calquera cidade que se precie goza hoxe en día hoxe de grandes complexos hospitalarios públicos. Estes complexos se estruturan todos de xeito similar: recepción de urxencias cos seus distintos niveis asistenciais, quirófanos, salas de exploracións complementarias e o máis importante, as camas que conforman as plantas. Estes grandes hospitais son unha das xoias da coroa no discurso político e da aceptación do papel estatal na vida pública ata tal punto que parece impensable concibir a creación de hospitais sen apoio estatal ou sen que sexan do Estado. O Estado mesmo parece [...]
DEZ LIÇÕES DE ECONOMIA PARA INICIANTES – SÉTIMA LIÇÃO: CAPITAL, JUROS E ESTRUTURA DE PRODUÇÃO. Ubiratan Jorge Iorio
DEZ LIÇÕES DE ECONOMIA PARA INICIANTES - SÉTIMA LIÇÃO: CAPITAL, JUROS E ESTRUTURA DE PRODUÇÃO - Ubiratan Jorge Iorio - Se você perguntar a uma pessoa humilde e sem instrução o que é capital, ela talvez responda batendo com a mão em um dos bolsos da calça, para indicar que se trata de dinheiro; se perguntar a certos políticos que não dão valor à educação, eles talvez respondam que "capital é Brasília"; se perguntar o mesmo a um economista que se tenha formado lá pelos anos 50 do século passado (e que nunca mais tenha estudado para se atualizar), ele com certeza vai [...]
O ÚNICO CAMIÑO CARA Á RIQUEZA. (VI) Miguel Alonso Davila
O ÚNICO CAMIÑO CARA Á RIQUEZA. (VI) - Miguel Alonso Davila - Co visto nos artigos anteriores desta serie podemos empezar a entender o que se dicía ao principio do primeiro deles. A saber, que non é que defendamos o aforro e o traballo duro nun mercado libre con propiedade privada porque nos guste, senón porque é o único camiño cara á riqueza. Si por un momento nos desentendemos dos temas morais e da teoría da xustiza, e centrámonos unicamente na parte económica, entón, podemos intentar dilucidar cal é a organización social que proporciona un maior nivel de vida para todo [...]
A “LUTA DE CLASSES” É REAL – SÓ QUE OS LADOS OPOSTOS SÃO DIFERENTES DO QUE IMAGINA A ESQUERDA – Matt McCaffrey
A “LUTA DE CLASSES” É REAL - SÓ QUE OS LADOS OPOSTOS SÃO DIFERENTES DO QUE IMAGINA A ESQUERDA - Matt McCaffrey - "A história da humanidade é a história da luta de classe", escreveram Karl Marx e Friedrich Engels logo no início do primeiro capítulo de O Manifesto Comunista. Segundo o núcleo básico do sistema de crenças marxista, a história da humanidade é a história das lutas entre uma classe dominante relativamente pequena e uma classe de explorados bastante numerosa. A principal forma de exploração é econômica: a classe dominante expropria parte da produção gerada pelos explorados — ou, como dizem [...]
NON É FALTA DE EDUCACIÓN. É MALA EDUCACIÓN. María Marty
NON É FALTA DE EDUCACIÓN. É MALA EDUCACIÓN - María Marty - A cuestión da educación é unha temática sensible e fundamental, que dá para centenares de artigos e debates. Esta columna, en particular, foi inspirada por unha frase que se repite bastante nos nosos tempos: “O noso gran problema é a falta de educación”. A gran dúbida de quen escribe é: ¿é realmente ese o problema? Imaxinemos que se crease un novo Ministerio (que lle fai falta unha mancha máis ao tigre). Neste caso, o Ministerio de Nutrición para a Boa Vida, encargado de desenvolver un plan de alimentación que [...]
DEZ LIÇÕES DE ECONOMIA PARA INICIANTES – SEXTA LIÇÃO: LUCROS, PERDAS E EMPREENDEDORISMO – Ubiratan Jorge Iorio
DEZ LIÇÕES DE ECONOMIA PARA INICIANTES - SEXTA LIÇÃO: LUCROS, PERDAS E EMPREENDEDORISMO - Ubiratan Jorge Iorio - Duas das palavras mais amaldiçoadas pelos socialistas e comunistas são: lucro e empresário. Essa gente, entre os quais muitos professores de História, cujos conhecimentos de economia são nulos, repetem como papagaios que os que ganham lucros são ladrões, exploradores do povo, tubarões e outras bobagens desse gênero; da mesma forma identificam os empresários, pois, afinal, são eles que ganham lucros... Pois saiba você que a pessoa que inventou o computador pessoal e as que o aperfeiçoaram, assim como as que desenvolveram a Internet, [...]
OS GASTOS DO GOVERNO SÃO O GRANDE INIMIGO DO CRESCIMENTO ECONÓMICO – Iván Carrino
OS GASTOS DO GOVERNO SÃO O GRANDE INIMIGO DO CRESCIMENTO ECONÓMICO - Iván Carrino - Imagine que você tenha um primo que mora muito longe, a uns 2 mil quilômetros de distância. No entanto, por algum motivo, ele consegue se apropriar de 40% de sua renda mensal. Consequentemente, ele é o responsável por 40% dos gastos totais de sua família. Vivendo tão longe, e com tão pouco interesse em melhorar sua qualidade de vida, os resultados esperáveis de tal esquema são fáceis de serem previstos. Sua família não apenas terá problemas para se manter, como também estará bastante desmotivada para produzir, [...]